Neste Assuntos! #25, Jorge Chamorro situa um dos enredos possíveis: as “famílias familiarizadas”. Convida-nos a pensar como ir mais além da coletivização gerada pelo familiar, para orientar-nos pela singularidade do sintoma subjetivo. E como, sem nos enredarmos em preconceitos, ler as novas formas de apresentação da família.

Henri Kaufmanner comenta o filme “Festa de família”, no qual se abre a possibilidade de não sentar-se à mesa de um Outro consistente, mesa da qual não se poderia sair, até conseguir situar a falta.

No começo, uma notícia de jornal, “Hiperpaternidade!”, interroga os sintomas parentais da atualidade: Pais mordomos! Como ler psicanaliticamente este fenômeno? Neste número, alguns analistas compartilham sua leitura.

Elkin Ramírez, da NEL, propõe pensar a queda do Mestre antigo para entender essas novas figuras que dão lugar ao par: pais mordomos – filhos patrões (amos).

Noemi Cinader, da NEL, retoma a noção da criança como o real do delírio familiar.

Cesar Skaf, da EBP, lê este sintoma da hiperparentalidade como um esforço asséptico de encarnar a função e tenta situar uma causalidade para a fragilização do pai.

A lógica fálica permite a Lilany Pacheco, da EBP, situar a questão em termos de desejo/castração.

Uma desordem necessária nos assuntos família é o modo como Diana Wolodarsky, da EOL, diz sobre os enredos que se armam na atualidade, assinalando dois eixos possíveis: o desejo e o dever.

Por fim, Alicia Yacoi, da EOL, enfatiza os impasses da avaliação que expandem uma epidemia que parece não encontrar um freio.

Assuntos! # 25 nos convida, como psicanalistas, a estar à altura dos enredos da época.

Boa Leitura!!!

Paula Szabo (EOL)

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