Falar com a criança sob transferência[1]
Ana Viganó[2] Das múltiplas arestas que o argumento e os eixos do ENAPOL nos propõem, tomarei nesta ocasião aquelas que dão mais ênfase ao eixo 3: Falar com a criança sob transferência. Em um texto que já tem alguns anos, Miller nos apresenta uma sigla um pouco enigmática – ao menos ele quer conservá-la desse modo, como intraduzível ao espanhol de forma literal –, ele diz assim: “dou estas três letras como colofão a ser colocado embaixo de todo ensaio de clínica psicanalítica, por resumir o que a distingue, sendo Clínica-Sob-Transferência”[3]. C.S.T.[4], tais letras indicam que a clínica psicanalítica…