Há e não há gente grande…[1]
Luisa Aragón[2] A cada dois anos, o ENAPOL nos convida ao trabalho com um título provocador que interpreta a vigência da psicanálise frente aos discursos atuais que regem a civilização, produzindo efeitos na subjetividade e no laço social. O argumento do XII ENAPOL e um dos seus eixos retomam a Alocução sobre as psicoses da criança para ressaltar a precisão com a qual Lacan se antecipou e interrogou as consequências que extrairíamos do termo “criança generalizada”.[3] Numa época planetária caracterizada pelo aumento vertiginoso e pelo impacto do discurso capitalista, ligado ao progresso da ciência e da técnica e distanciado da…