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CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREUD

 “Não interessa de modo algum com que material se comece – a biografia, o histórico clínico ou as recordações de infância do paciente –, desde que se deixe o próprio paciente fazer seu relato e escolher seu ponto de partida.”

FREUD, S. “O início do tratamento”. In: Obras Completas, vol. 10. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 135.


LACAN

 “A análise se distingue, entre tudo que foi produzido até agora de discurso, por enunciar isto, que constitui o osso do meu ensino: que eu falo sem saber. Falo com o meu corpo, e isto sem saber. Digo, portanto, sempre mais do que sei.”

Lacan, J. Cap X “Rodinhas de barbante” (1972-1973), In O seminário, livro 20: mais, ainda. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.  p.161.


MILLER

 “Parece-me que o desapego é a posição que convém ao analista, uma vez que seu ato consiste em desapegar [détacher] o significado do significante. Ou seja, em reconduzir o significante à sua nudez, ali onde não se sabe o que isso quer dizer para o Outro (…). Na interpretação não se trata somente de substituir um sentido por outro, num quiproquó. Trata-se de diferenciar esse quiproquó, para, por algum viés, mirar, fazer ressoar, vibrar o gozo que mantém fechado, se me permitem, o não quero saber nada disso do sujeito, de maneia a fazê-lo ceder um pouquinho do gozo deste seu não quero saber nada disso”.

Miller, J.-A. Perspectivas dos Escritos e Outros Escritos de Lacan. Entre desejo e gozo. (2008) Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2011, pp. 50-52.