CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Freud[1]
“Em certos casos, tive a impressão de que a conhecida amnésia infantil, que teoricamente nos é tão importante, é completamente contrabalançada pelas lembranças encobridoras. Não apenas algo, mas a totalidade do que é essencial na infância foi retido nessas lembranças. Trata-se simplesmente de saber como extraí-lo delas pela análise. Elas representam os anos esquecidos da infância tão adequadamente quanto o conteúdo manifesto de um sonho representa os pensamentos oníricos”.
Freud, S. (1914) “Recordar, repetir, elaborar” In Obras Completas, Vol. XII, Rio de Janeiro: Imago. p. 194. 1968
Lacan
“O temível desconhecido para além da linha é o que, no homem, chamamos de inconsciente, isto é, a memória do que ele esquece. E o que ele esquece – vocês podem ver em que direção – é nisso que tudo é feito para que ele não pense – o fedor, a corrupção sempre aberta como um abismo – pois a vida é a podridão.
Lacan J. “A função do belo” Lição XVIII In O seminário livro 7 A ética da psicanálise. (1959-1960) Rio de Janeiro:Jorge Zahar ed. p 282. 1896
Miller
“O gozo é o que da libido é real. É o produto de um encontro perigoso do corpo com o significante. Esse encontro mortifica o corpo, mas, também recorta uma parcela de carne cuja palpitação anima todo o universo mental. […] Comprovamos que esse encontro marca o corpo com um traçado inesquecível. É o que chamamos acontecimento de corpo. Este acontecimento é um acontecimento de gozo que não volta jamais ao zero. Para saber fazer com esse gozo é preciso tempo, tempo de análise. (…) Esse corpo não fala, goza em silêncio, nesse silêncio que Freud atribuía às pulsões; mas, é com esse corpo com que se fala a partir desse gozo fixado de uma vez por todas. O homem fala com seu corpo.”
Miller, J.-A “Conclusão PIPOL V” 2 de julho de 2013. Disponível em: https://ebpsp.wordpress.com/2013/07/02/conclusao-do-pipol-v-jacques-alain-miller/
[1] Comissão de Bibliografia