Skip to content

CONVERSAÇÕES COM A CRIANÇA

Conversações Federativas do XII ENAPOL


SALA I

O ETERNO DO INFANTIL

A vida é uma certeza, é a certeza de um corpo que se goza. Mas ela também é insuportável por ser fora do sentido. Hoje a morte (o morrer) e a vida tendem a ser tomadas como propriedade de um eu no poder, pelo imaginário. Busca-se decidir a hora e o modo da morte (tanto de si quanto do inimigo). Como articular as fases da vida, inscritas no campo do sentido, com o eterno do infantil gozo da vida?

Observatório: Modalidades do morrer no século XXI

Leitores: Elena Levy Yeyati (EOL); Paula del Cioppo (NEL); Cristiane Grilo (EBP)

Participantes: Alejandra Guerra (Buenos Aires), Ana Beatriz Zimmerman (Rio de Janeiro), Ana María Valle (Ciudad de Guatemala), Barbara Afonso (Belo Horizonte),Carla González (Caracas), Fabricio Donizete da Costa (São Paulo), Gabriela Villaroel (Cochabamba), Graziela Pires (Salvador), José Sananes (Buenos Aires), Lilibeth García (Lima), Patricia Pena (Buenos Aires), Soledad Arrieta (Buenos Aires).

GT3: O inconsciente fora do tempo

Responsáveis: Marcela Molinari (EOL) – Carolina Puchet (NEL)

Participantes: Alessia Fontenelle (Salvador), Bruna Guaraná (Rio de Janeiro), Christian Temprano (Buenos Aires), Diana Wolkowicz (Rosario), Federico Salvarezza (Paraná), Hilema Suárez (Caracas), José Miguel Ríos (Lima), Karynna Nóbrega (Campina Grande), Maria Luiza Rovaris Cidade (Florianópolis), Natalia Andreini (Córdoba), Paola Grajales (Bogotá), Withney Ferrufino (Tarija).


 

SALA II

LER O INSUPORTÁVEL DA INFÂNCIA

O termo “insuportável” acentua o toque de real que deve ser reintroduzido sempre na consideração do infantil. O insuportável na sexualidade infantil é sua relação com o ilimitado. Por isso, sua insuperável exigência é sempre rechaçada, assim como a do gozo dito feminino. A época exige da criança que se conforme a rígidos narcisismos, mas ao mesmo tempo, sonha e propõe o ilimitado do gozo a todos. Queremos acompanhar o insuportável do infantil do início e do fim de uma análise tanto do lado do analista quanto do analisante.

GT5: Como se depositam as marcas de gozo?

Responsáveis: Maite Russi (NEL) – Liliana Aguilar (EOL) 

Participantes: Álvaro Rendón (Guayaquil), Aurora Valladares (Ciudad de Guatemala), Caroline Quixabeira (Goiânia), Eugenia Destéfanis (Córdoba), Fernando España (Ciudad de México), Gonzalo Domínguez (Mendoza), Júlia Solano (Salvador), Katya Schwazenberg (Santiago de Chile), Marcela Di Bella (Tandil), Mônica Campos (Belo Horizonte), Nelson Matheus Silva (Recife), Sasha Santrovichi (Misiones). 

GT6: Como a criança interroga o amor de transferência?

Responsáveis: Susane Zanotti (EBP) – Carolina Vignoli (NEL)

Participantes: Alejandra Rossi (Buenos Aires), Amparo Barrionuevo (Ushuaia),Betsy Aricel Rivera (Chiapas), Bibiana Poggi (Recife), Daniele Menezes (Rio de Janeiro), Iván D´Onadío (Lima), Lucía Marquina (Buenos Aires), Siglia Leão (São Paulo), Silvana Gallegos (Guayaquil), Silvia Bottazzi (Punta del Este), Veronica Montenegro (Itapema), Zindy Valencia (Arequipa).


SALA III 

O SEXUAL DO INFANTIL

O campo do erotismo está circunscrito pelo fantasma entendido por Lacan como lugar do gozo sentido. Ele aprisiona o circuito do gozo no sentido e em determinações que, na experiência analítica, podem encontrar seu caráter de contingência. Neste sentido, podemos pensar o polimorfismo do infantil com relação ao acontecimento de corpo em oposição aos modos de gozo fantasmático. Talvez seja um modo de infiltrar nos encontros algo que perturbe as paixões tristes e que estejam mais perto da alegria da língua. É a alegria da surpresa, gaio saber, gozo alegre de lalíngua, que ri.

Observatório: A deserotização do mundo. As paixões tristes de todos os gêneros

Leitores: Lorena Greñas (NEL); Heloisa Telles (EBP); Gisela Smania (EOL) 

Participantes: Agustín Farré (San Juan), Andrés Amariles (Medellín), Bruna Albuquerque (Belo Horizonte) Camila Kerdrel (Rio de Janeiro), Dalia Virgilí (Buenos Aires), Diego Cervelin (Florianópolis), Edgar Vásquez (Ciudad de México), Florencia Fernández (Montevideo), Iara Suárez (La Plata), Iván Delgado (Maracaibo), Marina Fragoso (João Pessoa), Miguel de la Rosa (Guayaquil).


SALA IV

A DEVASTAÇÃO DA PALAVRA

Houve época que a cultura traumatizava os corpos. Hoje, trata-se da devastação da palavra (e da natureza) pelo ilimitado do mercado, que não responde a nenhum “não” de nenhum mestre. Respondemos à devastação generalizada criando o campo sensível para que as palavras operem construindo as ficções, seus modos de dizê-las, mantendo-as próximas do corpo. Esta seria uma forma de a psicanálise poder fazer a roda da aliança entre ciência e capital se suspender por um segundo.

Observatório: Transpusemos a linha? A devastação da natureza humana

Leitores: Viviana Mozzi (EOL); Paula Iturra (NEL); Oscar Reymundo (EBP)

Participantes: Ariel Hernández (La Plata), Camila Poupadouk (São Paulo), Daiana Regojo (Buenos Aires), José Augusto Rocha (Baía da Traição), José Juan Ruiz Reyes (Ciudad de México), Juliana Horowitz (Buenos Aires), Lucas Horvath (Buenos Aires), Luisa Carvalho Miranda de Lima (Palmas), Miguel Ramírez (Cochabamba), Milena Nadier (Salvador), Peter Molineaux (Santiago de Chile), Stephanie Rudeke (Ciudad de Guatemala).


SALA V

LALÍNGUA DESENCADEADA

Antes da infância havia o infantil, como um do gozo. Falar deste gozo é falar do choque pulsional, nos termos de Freud, o acontecimento de corpo, com Lacan, que atravessa o fantasma sem nele consistir. Este “antes”, o infantil, habita um fora-da-história, o fora-do-tempo do inconsciente que, uma vez corporizado, como sintoma, por exemplo, guarda sua presença nas modulações e ressonância do que de-canta lalíngua.

GT7: O germe do pulsional

Responsáveis: Graciela González Horowitz (EOL) – Mônica Hage (EBP)

Participantes: Anamáris Pinto (Belo Horizonte), Clara Melo (Salvador), Federico Pozzer (Buenos Aires), Isabel Abreu (São Paulo), Karina Zapata (Santiago de Chile), Letícia Rosa (Campo Grande), María Basile (Mendoza), Mariela Gutiérrez (Buenos Aires), Pilar Santoyo (Culiacán), Robinzon Caicedo (Cali), Susana Schaer (La Paz), Valeria Vinocur (Córdoba).


SALA VI 

O “TALVEZ” DA CRIANÇA E SUA LOUCURA

Nossos corpos resultam dos detritos da passagem da linguagem pela “peneira” do organismo, segundo a metáfora de Lacan em sua Conferência de Genebra sobre o sintoma. Esses detritos nunca serão incluídos no campo do sentido e nem terão lugar estável no corpo a não ser com um tanto de ambiguidades e mal-entendidos, como a criança quando diz “talvez”. Disso resulta modos singulares de usar a língua e os modos singulares como ela se enlaça com o corpo de cada um. Seria possível pensarmos de que modo esses detritos da língua podem incidir no corpo social?

GT8: A peneira e a linguagem

Responsáveis: Aliana Santana (NEL) – Cristiane Barreto (EBP)

Participantes: Andressa Luz (São Paulo), Areli Leeworio (Ciudad de México), Carlos Chávez (Bogotá), Carmen Palmieri (Buenos Aires), Fernanda Baptista (Curitiba), Jorge Santiago (Chiapas), Maria Antunes Tavares (Rio de Janeiro), María Luján Ros (Buenos Aires), Matías Mazzotta (Buenos Aires), Rafaela Oliveira Quixabeira (Goiânia), Raúl Sabbagh (Ciudad de México), Verónica Fernández (Venado Tuerto).

 GT2 : O gozo e a alegria

Responsáveis: Liège Goulart (EBP) – Francisco Pisani (NEL)

Participantes: Ana Sanders (Belo Horizonte), Christian La Torre (Cochabamba), Cynthia Barreiro Aguirre (Buenos Aires), Diana Ortiz (Cancún), Francisca Menta (Rio de Janeiro), Gabriel George (La Habana), Gisela Calderon (Buenos Aires), Irene Rosero (Cali), Luciana Silva Pedron (Brasília), Nanci Nakamura (Salvador), Natalia Kalejman (Buenos Aires), Pablo Olivero (Buenos Aires).


SALA VII 

FILHOS DO MAL-ENTENDIDO

 A miragem de um homem neuronal corresponde a tomar o corpo como formado por uma escrita fixa, as fórmulas da ciência. Nós localizamos no real as marcas, letras, do encontro do vivo com a linguagem que falam nos mal-entendidos e que são, por vezes, neutralizados nos estilos de vida para reduzir seu efeito de estranheza. Como fazer vibrar o fora do sentido, o vivo de lalíngua, que não se enquadra em nenhuma realidade pré-estabelecida?

Observatório: O fantasma da época. O homem neuronal e estilos de vida

Leitores: Paula Borsoi (EBP); Carlos Márquez (NEL); Celeste Viñal (EOL)

Participantes: Andrea di Pietro (Rio de Janeiro), Diana Palma (Mendoza), Eduardo Valleros (São Paulo), Gonzalo Rodríguez (Tucumán), Gresiela Nunes (Tubarão), José Luis Obaid (Santiago de Chile), Juan Cruz Delellis (Buenos Aires), Margareth Acevedo (Buenos Aires), Mayra Alonso (La Habana), Paúl Mata (Caracas), Renzo Pita (Lima), Vinícius Lima (Belo Horizonte). 

GT4: O corpo e o mal-entendido

Responsáveis: Leticia Acevedo (EOL) – Tânia Martins (EBP)

Participantes: Agustín Barandiarán (La Plata), Anderson Barbosa (João Pessoa), Anna Luiza Almeida (Rio de Janeiro), Evelina San Martín (Chaco), Jimena Rivas (Lima), Jovita Lima (São Paulo), Luciana Bordas (San Juan), Luis Diego Baudoin (La Paz), Marcela Baccarini (Belo Horizonte), María Luján D´addona (Buenos Aires), Martha Idrovo (Santiago de Chile), Sandra Rebellón (Cali).


SALA VIII 

 NÃO EXISTE GENTE GRANDE

 “Não há gente grande” se opõe à “criança generalizada”. Enquanto a segunda é uma tese sobre nossos dias, a primeira exige que se dê lugar ao infantil como nome de um gozo que impede a possibilidade de um ego estável e fixo. A discussão sobre “gente grande” [grandes personnes] envolve também lalíngua, pois demonstra como é difícil estabilizar uma idade e sua língua, uma vez que somos falados desde o lugar do infantil, de onde não há necessidade de dizer o que é um adulto. É sob transferência que é possível por lalíngua a trabalho.

GT1: Me divirto!

Responsáveis: Flory Kruger (EOL) – Alessandra Pecego (EBP)

Participantes: Adriana Dolengiewich (Mendoza), Alejandro Góngora (Santiago de Chile), Fernanda Carvalho (São Paulo), Giselle Cardozo (Caracas), Guacira Cavalcante (Salvador), Ishtar Rincón (Maracaibo), Jussara Jovita da Rosa (Florianópolis), Livia Beatriz Pereira (Rio de Janeiro), Martina González Arufe (Buenos Aires), Sebastián Zurita (Buenos Aires), Violeta Paolini (Bariloche), Yndira Parra (Maracaibo).


Comissão responsável:

  • Andrea Zelaya – EOL
  • Flávia Cêra – EBP
  • Gladys Martínez – NEL
  • Marcus André Vieira – EBP (Coordenação)
  • Marina Recalde – EOL
  • Mirmila Musse – EBP
  • Raquel Cors – NEL