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Rubrica Eixo 3: INFÂNCIA INEXTINGUÍVEL, DOCILIDADE TRANSFERENCIAL

2 de maio de 2025

Marcela Antelo – EBP/AMP Costuma-se dizer que a infância se perde, que a inocência se perde, que os ideais se espatifam e as ilusões se corroem, que o amor se erode, e que não o refletimos como ayer. O tempo e o lugar do ócio, do brincar, do dolce far niente fica cada vez mais custoso. Sem falar do tônus muscular, a pele de pêssego e os cabelos sedosos. Uma dimensão do que perdura a perda pura, como dizia Lacan, na patologia da vida cotidiana, da vida que dura. Falar com a criança, falar com a coisa, falar com isso,…

CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

2 de maio de 2025

Freud[1] “Em certos casos, tive a impressão de que a conhecida amnésia infantil, que teoricamente nos é tão importante, é completamente contrabalançada pelas lembranças encobridoras. Não apenas algo, mas a totalidade do que é essencial na infância foi retido nessas lembranças. Trata-se simplesmente de saber como extraí-lo delas pela análise. Elas representam os anos esquecidos da infância tão adequadamente quanto o conteúdo manifesto de um sonho representa os pensamentos oníricos”.  Freud, S. (1914) “Recordar, repetir, elaborar” In Obras Completas, Vol. XII,  Rio de Janeiro: Imago. p. 194. 1968 Lacan “O temível desconhecido para além da linha é o que, no…

Rubrica Eixo 1: ISSO RESSOA NO CORPO COMO UM TAMBOR

2 de maio de 2025

Luisa Aragón – NEL/AMP  Falar com a criança revela o lugar da palavra em uma análise e seus alcances, transcendendo a distinção de idade. Tem que falar, porque faz bem! é o lema que hoje se promove por meio da proliferação de propostas terapêuticas. Em que se distingue nossa prática como experiência de palavra? A psicanálise lacaniana opera com o descobrimento de Freud e introduz “que no menor ato de palavra está implicado um gozo”[1] pulsional que excede o corpo e, paradoxalmente, produz sofrimento e satisfação. Não é o caso de encorajar aquele que nos procura que fale por falar…